sábado, 17 de novembro de 2007

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Depois de tempos e tempos sem postar voltei para deixar um texto, texto esse que mostra como vai a minha vida, ou o facto de não a viver.


Tudo cai a minha volta, tudo tem tons branco e cinza, tudo parece chorar por onde quer que eu passe por onde quer que eu and, por tudo o que digo.

Aprisionei-me no meu mundo, aprendi a ver as coisas como sao verdadeiramente, abstrai-me da felicidade, amor, amizade, multidao e tudo o que é considerado bom na vida social, a verdade é que vivo num poço onde por vezes me falta a respiração, os olhares de todos e onde estou eu e só eu, agora sinto que quero voltar a entrar na sociedade idiota, mantendo sempre, claro, as minhas ideias, os meus pensamentos, mas ser menos especial, ter a percepção do outro lado de tudo, tenho necessidade de sair daqui, encontrar amigos, ser normal, ter uma vida ou algo parecido com tal, de que vale ter percepçao verdadeira de algo e exprimi-la seriamente se não temos ninguém para a mostrar, para nos entender, para nos aceitar como somos? Nao quero mudar só porque os outros não me aceitam, na verdade nem quero mudar pretendo apenas saber que tenhoo amigos verdadeiros comigo. Que não me sento neste muro e não tenho ninguém para se sentar aqui, tentar descer as escadas e se tropeçar alguém estar lá para impedir que eu caia no chão, quando eu chorar saber que está alguém do outro lado da porta para me alegrar.

Olho à minha volta e nada me faz levantar, agarro-me com força a vida, mas tudo me puxa para baixo, a escuridão abafa-me e puxa-me para ela. Vejo-me a escorregar, e a perder coisas que ja tinha conquistado, e sem ninguem estar a lutar comigo, tinha conseguido tais coisas com o meu esforço com a minha força, será que um dia vou voltar ao cimo? Ser resgatada deste poço que me consome a alma e todos os meus sentidos,o olfacto, o paladar, a audiçao, o olhar o tacto, porqe aqui tudo é tão vazio, em que apenas vejo uma luz barnca por cima minha cabeça, o sabor que se encontrana minha boca é algo desgostoso, onde o silencio é quebrado de 10 em 10 minutos, ao que parece ser gotas de água, no ar paira um cheiro insuportavel, muito intenso como algo de terrivel tivesse acontecido, um cheiro a sangue recente, o que me fazia pensar que o que eu ouvia cair fossem gotas de sangue.

Queria ser resgata deste mundo, onde tudo é misterioso, la no fundo sem ter ideia do que me espera la fora gostava de viver.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

From: Joao Galvao

O homem que não queria ser herói

Ep1


Estava sentado na cama de pernas para o ar, não se sabe porque é que Chirigumi fazia aquilo, mas o que é certo é que ele se aguentava horas a fio naquela posição sem se mexer um milímetro. Treino que só era quebrado por um berro anti-natura daquele silêncio calmo, proferido pela mãe de Chirigumi.-Chirigumi vai fazer a tua cama – berrava a mãe de Chirigumi com toda a sua força por entre a porta do quarto.Chirigumi levanta-se daquela sua posição, fica uns cinco minutos a olhar para a cama, sem fazer qualquer movimento, até que num despertar raivoso, baixa-se, mete a mão debaixo da cama, e retira um saco cama, enrola-o e, mete-o dentro do guarda-fatos.Chirigumi dirige-se para o espelho que tem em frente do lado direito da porta de saída do quarto, porta essa que mal se abria, ninguém entrava no seu quarto e das poucas vezes que aquela porta se abria era quando Chirigumi entrava ou saia, o que raro, uma vez que Chirigumi pouco saia do quarto.Chirigumi em frente ao seu espelho trava o diálogo da sua vida.-Eu não quero ser um Super Herói – Gritava desesperantemente e em soluços de choro Chirigumi.-Mas tens de ser, tu tens uma missão especial…